A questão não é simplesmente travar uma batalha contra as linhas, na realidade é bem mais do que isso; palavras vindas de um vocabulário pobre que pairam no ar, e quando menos espero estão presas entre as linhas, soltando os mais diversos significados nas suas entrelinhas.
Sentar-se no mesmo lugar de sempre, com os memos intrumentos, com a mesma paisagem, e mais do que tudo isso, com essa mesma saudade, tudo isso, me deixa um tanto medrosa, medo de todos esses anos que se passam, mas que não nos dão certeza de nada, infelizmente ainda não estou preparada para discorrer sobre essa "dor sem nome";
O mesmo filme se repete, o que muda dessa vez são os personagens, talvez por causa dessa mudança, as coisas se tornem mais dificeis, ou um pouco estranhas, ao ver pela optica de ter que se adaptar aos costumes, até mesmo as diferenças desses inusitados personagens...
Uma vez, eu li em algum lugar que ninguém é feliz sozinho, já outra vez, em algum outro lugar, li que a nossa felicidade só depende de nós mesmos, e isso é um paradoxo, que sempre me deixou como se eu estivesse na frente de um abismo, que eu não consigo sair, é tão estranho, tudo é tão diferente, as mesmas coisas, a mesma solidão, a mesma falta, o mesmo abismo, as mesmas palavras, os gestos, as festas, as pessoas, as músicas, livros, tudo é ao mesmo tempo igual e diferente, a mesma coisa vista por angulos distintos que mudam totalmente o que fica guardado e grudado nas entrelinhas de todas essas linhas sem sentido!
TUDOMUDASEMQUEVOCEPERCEBA... NADAVOLTA!!!
26/06/2011 -
'busquei quem sou, voce pra mim mostrou que eu não sou sozinha nesse mundo!'